Pfizer: Vacina mostra mais de 90% de eficácia, revelam dados preliminares
Os resultados correspondem a uma primeira análise, que fazem parte da última fase de testes.
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A farmacêutica norte-americana Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech afirmam que a sua vacina contra o novo coronavírus mostrou mais de 90% de eficácia entre aqueles sem evidência de infeção anterior, de acordo com dados publicados esta segunda-feira e divulgados pelo The New York Times.
As boas notícias surgem num momento em que fabricantes de medicamentos e centros de investigação em todo o mundo lutam por uma vacina segura e eficaz na tentativa de pôr fim à pandemia. Os resultados correspondem à primeira avaliação do ensaio da fase 3 dos ensaios clínicos, a última antes do pedido de aprovação pelas autoridades de saúde.
Esta eficácia de proteção ao vírus SARS-CoV-2 foi alcançada sete dias depois da segunda dose da vacina e 28 dias após a primeira.
Segundo a farmacêutica, 94 dos 43.538 voluntários que participam dos testes foram infetados pela doença. O ensaio deve continuar até que 164 pessoas tenham contraído o vírus, e também avaliará a proteção contra o desenvolvimento de formas graves da doença, e se a vacina protege pessoas que já foram infetadas com coronavírus.
Metade dos participantes recebeu duas doses da vacina e a outra metade recebeu um placebo. A primeira análise foi baseada nos primeiros 94 voluntários que desenvolveram a doença.
Os resultados preliminares do estudo poderão permitir que a vacina esteja disponível em finais de 2020.
A vacina que está a ser desenvolvida pela Pfizer e pela sua parceira alemã BioNTech está entre 10 possíveis vacinas candidatas em fase final de testes em todo o mundo - quatro delas até agora em grandes estudos nos Estados Unidos. Outra farmacêutica americana, a Moderna, também já disse que espera poder entrar com um pedido na Food and Drug Administration (FDA), o regulador dos medicamentos nos Estados Unidos, ainda este mês.
Note que a Food and Drug Administration - entidade reguladora do medicamento - estabelece três condições para aprovar uma vacina: eficácia, segurança, e se a empresa é capaz de a produzir em grande escala. A Pfizer julga que as três condições estarão reunidas até à terceira semana de novembro.
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