Em comunicado, as empresas referem que têm como objetivo desenvolver "uma vacina que responda às variantes que possam surgir durante a pandemia".
Neste momento, a investigação vai ter como "alvo" as variantes que já foram detetadas e outras que podem vir a surgir, indica o documento divulgado hoje.
O laboratório GSK (GlaxoSmithKline) através do mesmo comunicado acrescenta que, numa primeira fase, vai apoiar durante 2021 a produção de uma primeira vacina que já foi desenvolvida pela farmacêutica CureVac e que já se encontra na "fase 03" dos ensaios clínicos.
As duas empresas já têm vínculos estabelecidos, desde julho de 2020, altura em que a GSK adquiriu 10% do capital da biotecnológica alemã CureVac.
Os trabalhos vão começar de imediato sendo que as empresas esperam obter resultados em 2022, desde que obtenham "luz verde" das autoridades sanitárias.
O acordo prevê um investimento de 150 milhões da GSK na empresa alemã e que vai permitir aos britânicos obter os direitos da nova vacina para todos os países, exceto Alemanha, Áustria e Suíça.
"Nós pensamos que a 'próxima geração da vacina' vai ser crucial na luta que continua contra o covid-19", disse Emma Walmsley, diretora geral da GSK.