Apenas um caso do vírus - temporariamente chamado Fin-796H - foi detetado até ao momento, contudo os especialistas admitem desconhecer se este já poderá se ter propagado e em que dimensão.
As autoridades de saúde finlandesas dizem que é improvável que a nova variante tenha tido origem naquele país, dada a sua baixa taxa de infeção. A nação escandinava registou apenas 51 mil casos e 700 mortes de Covid-19 desde o começo da pandemia.
Os investigadores que descobriram o vírus Fin-796H afirmam que a variante compartilha algumas mutações observadas nas estirpes de Kent e da África do Sul, mas resultando numa combinação que chamam de "única" e potencialmente mais perigosa.
De acordo com o jornal MailOnline, cientistas britânicos insistiram hoje que o aparecimento da estirpe 'finlandesa' não é razão para pânico.
Simon Clarke, médico e investigador de doenças infeciosas da Universidade de Reading, no Reino Unido, disse ao jornal: "por enquanto não há evidências de que haja algo com que nos devamos preocupar".