Covid-19: A infeção anterior pode não oferecer proteção a longo prazo

A conclusão é de uma equipa de investigadores da Universidade de Oxford.

Notícia

© Shutterstock

Notícias ao Minuto
18/06/2021 11:31 ‧ 18/06/2021 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Covid-19

Uma infeção prévia com o vírus SARS-CoV-2 não protege necessariamente contra a Covid-19 a longo prazo, especialmente quando causada por novas variantes, sugere um estudo de investigadores da Universidade de Oxford, conduzido com o UK Coronavirus Immunology Consortium e citado pelo Guardian.

Os investigadores encontraram diferenças marcantes nas respostas imunológicas da equipa médica que contraiu Covid - alguns estão bem mais preparados do que outros para combater a doença seis meses depois. As descobertas reforçam a importância da vacinação global, independentemente de terem sido infetados com o vírus no início da pandemia ou não.

Para chegar a esta conclusão, foram analisadas amostras de sangue de 78 profissionais de saúde que tiveram Covid-19, com ou sem sintomas, entre abril e junho do ano passado. O sangue foi analisado mensalmente até seis meses após a infeção. Contabilizou-se os diferentes tipos de anticorpos que têm como alvo o vírus, células B que produzem anticorpos e retêm uma memória da doença e células T, que reduzem a gravidade da doença matando as células infetadas.

No estudo, ainda não revisto por pares, a maioria das pessoas que produziram uma resposta imunológica fraca no espaço de um mês não tinham anticorpos detetáveis ​​que pudessem neutralizar a variante Alfa, detetada primeira vez em Kent, em seis meses. Nenhum produziu anticorpos neutralizantes contra a variante Beta encontrada pela primeira vez na África do Sul. Os investigadores ainda vão analisar dados para a variante Delta.

Enquanto a maioria dos profissionais de saúde que desenvolveram doenças sintomáticas tiveram uma resposta imunológica mensurável seis meses depois, mais de um quarto não teve. Mais de 90% das pessoas que tiveram infeções assintomáticas não tiveram resposta imunológica mensurável seis meses depois, descobriram os investigadores.

Leia Também: Vacinas mRNA não afetam contagem de espermatozoides, revela novo estudo

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas