Investigadores estudam estímulos elétricos para tratar Covid-19 grave
Um pequeno elétrodo é colocado no corpo do doente e emite, durante 90 minutos, estímulos elétricos indolores e quase impercetíveis, duas vezes ao dia por uma semana.
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De acordo com um artigo publicado pela BBC News, o método que é algo comum em sessões típicas de fisioterapia, é agora considerado para o tratamento da Covid-19 grave.
Cientistas brasileiros da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e da Universidade Nove de Julho (Uninove), em São Paulo, começaram um estudo piloto de forma a discernir se a estimulação elétrica não invasiva do nervo vago, uma estrutura do sistema nervoso, pode acarretar benefícios aos doentes com quadros severos da infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
"Sabemos que o sistema nervoso central tem um papel importante no controle da inflamação, que é um dos fatores por trás dos casos mais graves da Covid-19. Queremos então procurar uma resposta anti-inflamatória", explica à BBC o neurocientista Felipe Fregni, professor de reabilitação da Faculdade de Medicina de Harvard.
Segundo a fisioterapeuta especializada em neurologia Fernanda Ishida Corrêa, professora da Uninove, acrescenta: "e a estimulação do nervo vago tem sido estudada como um possível tratamento seguro e com poucos efeitos colaterais para várias enfermidades".
"Fora que o equipamento é relativamente barato e fácil de transportar pelo hospital", diz a especialista.
A experiência inédita, incluirá 20 voluntários e caso os resultados sejam promissores, pretende servir de base para estudos mais amplos.
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