Medicamento contra herpes também inativa o novo coronavírus
Médicos dizem que os péptidos são a chave para derrotar o coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19. A investigadora Annelise Barron, da Universidade de Stanford, alega inclusive que estes são "quase tão fáceis de fazer como pão", no que pode constituir um grande avanço no tratamento do vírus pandémico.
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Os médicos creem que desenvolveram um fármaco que pode potencialmente curar a Covid-19 e, finalmente, matar infeções sexualmente transmissíveis.
O herpes foi tratado com sucesso em ratos com um tipo de medicação que os especialistas dizem que imita as proteínas do sistema imunológico.
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Os médicos acreditam que a pequena molécula sintética pode até ser capaz de derrotar o coronavírus - e muitos outros tipos de infeções.
Espera-se agora que os ensaios clínicos recebam luz verde dentro de meses.
Os especialistas creem que as vacinas por si só não serão suficientes para superar a pandemia e que as terapias antivirais são igualmente vitais para vencer a guerra contra a Covid-19.
A investigadora principal, a médica Annelise Barron, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, disse: "no organismo, os péptidos antimicrobianos como o LL-37 ajudam a manter vírus, bactérias, fungos, células cancerígenas e até mesmo parasitas sob controle".
Acrescentando: "os péptidos são fáceis de fazer. E ao contrário dos peptídeos, não se degradam rapidamente devido à ação dos enzimas, ou seja podem ser usados numa dose muito menor".
"Os péptidos são simples e baratos de fazer com um sintetizador automatizado e produtos químicos prontamente disponíveis".
"São quase tão fáceis de fazer como pão numa simples máquina", explicou Barron.
"Nos seus estudos, uma equipa descobriu que dois dos péptidos foram os antivirais mais potentes já identificados contra o MERS e coronavírus mais antigos da SARS".
Barron espera que os ensaios clínicos comecem dentro de um ano.
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