A vacinação apenas reduz o risco de gravidade da Covid-19, não oferecendo proteção total contra a patologia, sublinha um artigo publicado no jornal Times of India.
Embora ainda seja obrigatório utilizar máscara em público, mesmo depois da toma das duas doses da vacina, para alguns indivíduos tal é mesmo inegociável.
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Segundo as mais recentes diretrizes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a agência reguladora dos Estados Unidos, as pessoas que tomam imunossupressores, mesmo depois de inoculadas, devem continuar a usar máscara sem exceção sempre que frequentam espaços públicos.
De todas as vacinas que estão a atualmente a ser administradas em todo o mundo, nenhuma fornece proteção completa contra o coronavírus. Tal significa que todos estão igualmente propensos a serem infetados.
Contudo, o risco de infeção é maior no caso de indivíduos que tenham a sua imunidade comprometida devido à ingestão regular de medicamentos imunossupressores ou por sofrerem de doenças que comprometem a imunidade, como por exemplo cancro, diabetes ou patologias coronárias. Ou seja, o seu sistema imunológico não é forte o suficiente para evitar que o vírus se multiplique no corpo, como resultado, podem adoecer facilmente.
A vacina certamente fornece imunidade, mas varia de pessoa para pessoa. O mesmo aplica-se a indivíduos que sofrem de qualquer condição de saúde subjacente.
De acordo com um estudo publicado no JAMA, pessoas imunocomprometidas devido a um transplante de órgão tinham 17% de anticorpos contra a Covid-19 após receberem a primeira dose da vacina.
Os medicamentos imunossupressores são uma classe de drogas que suprimem ou reduzem o poder do sistema imunológico. Algumas destas classes de fármacos são dadas no caso de transplantes de órgãos como do fígado, coração ou rim para que haja uma menor probabilidade do corpo rejeitar o órgão transplantado.
Outros tipos de medicamentos imunossupressores são usados para tratar doenças autoimunes como lúpus, psoríase e artrite reumatoide.
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