Um estudo recente revelou como um alimento saudável, que integra a dieta diária de muitos de nós, pode aumentar o risco de cancro da próstata em 70%, conforme explica um artigo publicado pelo jornal Times of India. 

Vários estudos têm sido feitos apoiando o papel da colina dietética na prevenção do cancro. Acredita-se que não receber o suficiente deste nutriente está ligado a um risco aumentado de problemas de saúde fatais. Por outro lado, também foi provado que a ingestão excessiva do mesmo nutriente pode aumentar o risco de cancro letal da próstata nuns impressionantes 70%. Múltiplas pesquisas descobriram que a colina está presente em células do cancro da próstata. 

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A colina é um nutriente essencial que desempenha um papel vital na manutenção da integridade estrutural da membrana celular. É importante para a neuro transmissão e para o desenvolvimento precoce do cérebro e também está envolvido na modulação da expressão génica. A ingestão diária recomendada de colina é de cerca de 450 mg/dia para um adulto. Um ovo é inferior a 150 mg de colina - ou seja, uma dieta saudável que inclui ovos e carne quando consumida com moderação é imensamente benéfica para mantê-lo saudável, porém a palavra chave é moderação. 

Os ovos são ricos em colina e são um alimento que integra o regime alimentar de milhões de pessoas em todo o mundo. Todavia, quando a ingestão excede 500 mg de colina por dia, a dose diária recomendada para os homens, tal pode contribuir para o desenvolvimento do tumor. 

A colina é o único fator de risco para o cancro da próstata?

No decorrer do estudo, foram verificados os níveis de colina dos pacientes diagnosticados com cancro da próstata. No entanto, o seu estilo de vida, a sua dieta total e quão ativos eram não foi levado em consideração. Como tal, não é possível culpar o risco de cancro apenas num alimento em particular.

Estudos também encontraram uma ligação entre uma dieta rica em gorduras saturadas e um elevado risco de cancro da próstata agressivo. As gorduras saturadas podem aumentar os níveis de colesterol 'mau' LDL, o que pode por sua vez aumentar ainda mais o risco de cancro agressivo.

Todavia, isto pode ser revertido aderindo a uma dieta que dá prevalência a alimentos à base de plantas, como frutas, vegetais, sementes, frutos secos e com a prática regular de exercício físico.

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