Pode dizer-se que o teletrabalho aumentou ainda mais o tempo de exposição a ecrãs, conforme reporta um artigo publicado no jornal Times of India. Hoje em dia, ambos os aspetos da nossa vida - trabalho e lazer, dependem fortemente do uso de aparelhos eletrónicos, nomeadamente do computador ou telemóvel.
Em muitos casos, a cultura de trabalho moderna exige que estejamos a olhar para um computador por várias horas e a pandemia elevou substancialmente o tempo que passamos 'online'.
Tal, levou a um deterioramento generalizado da saúde mental e física, juntamente com fadiga ocular, dores de pescoço e coluna, ansiedade, obesidade e outras complicações.
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E de acordo com um estudo médico recente, quanto mais tempo passamos expostos a ecrãs maior é o risco de acidente vascular cerebral.
O estudo publicado no Stroke Journal da American Stroke Association mostrou que adultos com menos de 60 anos que tinham aumentado o tempo que passavam em frente a ecrãs estavam mais propensos a experienciar um AVC, comparativamente a pessoas que eram fisicamente ativas.
Mais ainda, a pesquisa mencionou que apenas uma hora de exposição pode reduzir a expetativa de vida de uma pessoa em 22 minutos e aumentar as chances de desenvolvimento de doenças cardíacas e de cancro.
Outro estudo realizado no Reino Unido apontou igualmente para uma correlação entre estar exposto a ecrãs e incidência de derrames. Foi destacado que a possibilidade de um acidente vascular cerebral era maior se a exposição superasse as duas horas seguidas. Já quando a visualização ultrapassou as duas horas ininterruptas, os investigadores categorizam o hábito como vício - constituindo um aumento de 20% de risco de AVC.
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