Embora todos saibam que o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, se transmite de uma pessoa para outra, é importante não esquecer que o vírus pode ser transmitido a uma distância bastante próxima ou como a Organização Mundial de Saúde (OMS) diz - a uma 'distância de conversação', reporta um artigo publicado no jornal Times of India.
Casos pré-sintomáticos
Geralmente as pessoas infetadas com Covid tendem a estar mais infeciosas dois a três dias antes de desenvolverem sintomas.
A condição em que uma pessoa é infetada com o vírus primeiro e desenvolve os sintomas mais tarde é denominada de pré-sintomática. Ora, um indivíduo pré-sintomático é tão contagioso quanto um indivíduo infetado com sintomas e é igualmente capaz de espalhar a infeção.
Distância mínima
Se estiver relativamente perto de um indivíduo infetado com Covid, então há um grande risco de contrair o vírus.
Isto porque, os coronavírus propagam-se através de pequenas partículas líquidas provenientes da tosse de indivíduos infetados, espirros ou resultantes dos doentes respirarem a uma curta distância de quem os rodeia.
Assim, que uma pessoa entra em contato com as partículas líquidas que estão presentes no ar, os vírus entram no corpo da pessoa não infetada através dos olhos, nariz e/ou boca.
Adicionalmente, a probabilidade de contágio aumenta ao frequentar espaços fechados mal ventilados ou lotados.
O 'problema' dos assintomáticos
Qualquer pessoa que tenha Covid-19 mas não mostre sintomas é dita assintomática. Estas pessoas não estão cientes de que carregam o vírus dentro de si.
Por outras palavras, se estiver em contato com alguém assintomático, então é normal que acabe por ficar infetado - sendo que a manifestação da infeção vai depender da resposta imune evocada pelo seu corpo. Isto é, contrair o SARS-CoV-2 de um portador assintomático não deixá-lo-á assintomático.
"Uma pessoa com Covid-19 pode estar contagiosa 48 horas antes de começar a experienciar os sintomas. Na verdade, pessoas sem sintomas podem ser mais propensas a espalhar a doença, porque é improvável que estejam em autoisolamento e adotem comportamentos destinados a prevenir a propagação", diz a revista académica Harvard Health, citando um estudo publicado na plataforma JAMA Open.
A mesma pesquisa destaca que quase uma em cada quatro infeções pode ser transmitida por indivíduos com infeções assintomáticas.
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