Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no Brasil, que envolveu 400 doentes, revela que em 51,1% dos casos graves da Covid-19 foram detetadas sequelas no cérebro.
Os doentes foram submetidos a uma série de testes, incluindo psicológicos, durante um período de seis a nove meses depois de deixarem o hospital. A perda de memória foi mencionada em 51,1% dos casos.
O neurocientista Fernando Gomes, defende à CNN Brasil que este estudo demonstra que o vírus Sars-CoV-2 pode causar alterações neuropsiquiátricas, com uma predisposição para atingir o sistema nervoso central. Do total de doentes analisados, 15% dos pacientes queixam-se de ansiedade e 13% de stress pós-traumático. Outros 8% foram diagnosticados com depressão.
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