Um estudo, divulgado recentemente pela KPMG sobre cancro e envelhecimento e que contou com o apoio da Sanofi, revela que o número de novos diagnósticos de cancro em pessoas com mais de 70 anos aumentará 110% até 2040.
Dados do estudo mostram que os DALY (medida da carga económica e social do cancro e do envelhecimento) irão crescer 80% nas próximas duas décadas, com o maior aumento observado nos cancros de mama, estômago e esófago.
"O cancro é a segunda doença não transmissível mais comum em todo o mundo, e os idosos contribuem significativamente para a incidência desta doença", pode ler-se em comunicado.
O mesmo estudo estudo estima que o impacto económico e social do cancro e do envelhecimento na China possa vir a duplicar nas próximas duas décadas. "Nos Estados Unidos e na UE terá um aumento notável entre a população envelhecida."
Face a esta realidade o estudo sugere várias ações políticas que, "se implementadas, poderiam ter um benefício na diminuição do ónus económico e social a nível mundial", nomeadamente ao nível da educação e formação especifica em prática geriátrica para profissionais de oncologia, por exemplo, incluindo formação oncogeriátrica como parte do desenvolvimento profissional contínuo; incentivar o uso de ferramentas de avaliação geriátrica e avaliação geriátrica na tomada de decisão em oncologia e melhorar o conhecimento sobre tratamentos para pessoas idosas com cancro com ensaios clínicos específicos para a idade, particularmente sobre estratégias de tratamento e uso de novos medicamentos para idosos acima dos 75 ano
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