O risco de 'Covid longa' é duas vezes maior em não vacinados, conclui uma análise realizada pela Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, que reviu 15 estudos, britânicos e internacionais, realizados até janeiro deste ano.
Os cientistas compararam as diferenças entre indivíduos não vacinados e aqueles que receberam uma ou duas doses das vacinas da Pfizer, AstraZeneca, Moderna e Janssen. A Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido afirma que a vacina pode ajudar "a limpar os reservatórios de vírus que ainda existam no corpo" ou "fragmentos de vírus que provoquem inflamação contínua".
Mary Ramsay, da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, não tem dúvidas: "A vacinação é a melhor forma de proteção contra sintomas graves em infetados e também pode ajudar a reduzir o impacto a longo prazo".
Dados do relatório comprovam que a eficácia do imunizante contra sintomas persistentes da doença demonstrou ser maior em pessoas com 60 anos ou mais. O mesmo documento revela que quem recebeu duas doses estava menos propensa a desenvolver sintomas prolongados. As pessoas com uma dose do imunizante também relataram que a duração dos sintomas de Covid foram menor do que para aqueles que não foram vacinados.
"Também há evidências de que pessoas não vacinadas com Covid longa que foram posteriormente vacinadas reduziram, em média, sintomas longos de Covid comparativamente aos que permaneceram não vacinados", pode ler-se no documento.
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[Notícia atualizada às 11h49]