Mango 'corta' laços com Rússia e fecha 55 lojas
É a mais recente marca a alistar-se contra Putin.
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Lifestyle Rússia/Ucrânia
A espanhola Mango anunciou esta quinta-feira que "tomou finalmente a decisão de suspender temporariamente as suas operações na Rússia, fechando as lojas da empresa e a sua plataforma online", lamentando a situação.
A 'fast fashion' vai ainda interromper a entrega de mercadorias ao país. Porém, sublinhando que irá "salvaguardar a operação no país até ao último momento", uma vez que conta com 800 funcionários na Rússia.
Para tentar "aliviar o sofrimento" dos colaboradores ucranianos, a marca vai disponibilizar apoio financeiro e aconselhamento aos colaboradores que permaneçam na Ucrânia. Equipas locais darão apoio aos aos familiares que tenham saído do país. Na sede da empresa, será igualmente disponibilizado suporte e assistência a funcionários ucranianos e russos.
No mesmo comunicado, a Mango afirma que das 120 lojas da marca naquele país, 65 são franquias e podem continuar a sua operação e "distribuir roupas Mango, de acordo com a disponibilidade de stock atual".
Além disso, fez uma doação de 100 mil euros ao Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, destinados à promoção de ações urgentes de prestação de serviços, atendimento à população e redução do impacto humanitário desta crise.
A Mango junta-se, assim, a marcas como a H&M, Asos, Nike, Boohoo e Nike, que condenaram os ataques russos.
Recorde-se que a invasão russa à Ucrânia começou há exatamente uma semana, na passada quinta-feira. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de dois mil civis mortos, incluindo crianças. Segundo a Organização das Nações Unidos, há mais de um milhão de refugiados.
Leia também: H&M vira costas a Putin e suspende vendas na Rússia
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