Um estudo realizado no Chile mostrou que a vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, no Brasil, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, revelou ser 38,2% eficaz na prevenção de infeções pelo coronavírus em crianças de três a cinco anos durante o surto da variante Ómicron no país.
"A eficácia foi modesta. No entanto, a proteção contra doenças graves permaneceu alta", escreveram os autores do estudo, divulgado esta terça-feira na plataforma Research Square, mas que aguarda revisão pelos pares.
A Coronavac demonstrou ser 64,6% e 69% eficaz na prevenção de hospitalizações e de internamentos em unidades de cuidados intensivos, respetivamente, após a toma de duas doses da vacina, com um intervalo de 28 dias.
O estudo foi realizada entre 6 de dezembro e 26 de fevereiro. Os investigadores basearam-se em dados da campanha de vacinação infantil no Chile.
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