O valor representa mais do dobro da totalidade de genes identificados anteriormente, com 75 seções de ADN agora implicadas no desenvolvimento da condição neurodegenerativa, revela um artigo publicado pelo jornal The Sun.
Os dados apurados podem ajudar a desenvolver um teste preciso capaz de avaliar a propensão dos indivíduos à patologia - mesmo antes dos primeiros sintomas de Alzheimer se manifestarem.
Um estudo na Nature Genetics identificou 75 genes ligados a um maior risco de demência, incluindo 42 que eram até ao momento desconhecidos.
Os cientistas compararam o ADN de 100 mil pessoas com a doença e 600 mil adultos saudáveis.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 35,6 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de Alzheimer.
Para a professora Julie Williams, do Instituto de Pesquisa de Demência da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, em entrevista ao The Sun: "trata-se de um grande salto em frente na nossa missão de entender a doença de Alzheimer e, finalmente, produzir os tratamentos necessários para atrasar ou prevenir a doença".
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