Um estudo feito nos Estados Unidos, afirma que o consumo de seis a 12 ameixas secas por dia pode ser benéfico para a saúde óssea das mulheres na menopausa e ajudar a prevenir a osteoporose.
Os especialistas do programa de Fisiologia Integrativa e Biomédica e dos departamentos de Ciências Nutricionais e Cinesiologia da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, dividiram as mulheres na pós-menopausa com um marcador para a presença de osteoporose em três grupos: um deles consumiu 50 gramas (g) de ameixas (cerca de seis ameixas) por dia durante 12 meses; o segundo grupo ingeriu 100 g de ameixas (cerca de 12) diariamente durante o mesmo período; e, por fim, o grupo de controlo não comeu quaisquer ameixas.
A equipa analisou amostras de sangue das voluntárias antes e depois do teste, tendo encontrado reduções significativas nos marcadores inflamatórios em ambos os grupos que consumiram ameixas. "As nossas descobertas sugerem que o consumo de seis a 12 ameixas por dia pode reduzir os níveis pró-inflamatórios, que podem contribuir para a perda óssea em mulheres na pós-menopausa. Este fruto pode ser uma intervenção nutricional promissora", afirma Janhavi Damani, o principal autor do estudo.
Estudos anteriores haviam já demonstrado que os extratos de polifenóis, compostos vegetais que atuam como antioxidantes e reduzem a inflamação, presentes nas ameixas secas promovem níveis inferiores de stress oxidativo e inflamação nos osteoclastos, um tipo de célula óssea.
Segundo dados do estudo epidemiológico de doenças reumáticas em Portugal, denominado EpiReumaPt [uma espécie de censos de doenças reumáticas realizado entre 2011-2013], a prevalência de osteoporose era de aproximadamente 10% da população portuguesa (17% mulheres e quase 3% de homens).
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