O estudo divulgado no New England Journal of Medicine e citado pelo jornal Metrópoles, com dados de mundo real, aponta que os idosos que tomam a quarta dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 apresentam uma proteção estável face à versão mais severa da patologia por pelo menos seis semanas.
Todavia, a proteção contra a infeção desce significativamente um mês depois da toma da dose de reforço do imunizante.
"As taxas de infeção confirmada por SARS-CoV-2 e Covid-19 grave foram menores após uma quarta dose da vacina BNT162b2 (Pfizer) do que após apenas três doses. A proteção contra infeções confirmadas pareceu de curta duração, enquanto a proteção contra doenças graves não diminuiu durante o período do estudo", constataram os investigadores.
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De acordo com o jornal Metrópoles, a pesquisa incluiu informações de mais de 1,3 milhão de pessoas com 60 anos ou mais disponíveis no banco de dados do Ministério da Saúde de Israel.
Foram registados 3,9 casos de Covid-19 para cada 100 mil habitantes que receberam três doses da vacina.
Já entre os vacinados que receberam quatro doses do imunizante a incidência representou 1,5 para cada 100 mil pessoas.
Sendo que o número de infeções confirmadas por 100 mil pessoas foi de 177 no grupo que tomou quatro doses contra 361 entre os que receberam três doses.
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