Uma pesquisa finlandesa, citada pelo jornal The Sun, apurou que mulheres infetadas com um parasita comumente transmitido por gatos tinham 63% mais encontros amorosos.
As voluntárias também eram mais magras e consideradas mais saudáveis.
Adicionalmente, tanto homens e mulheres portadores do patógeno Toxoplasma gondii eram vistos como sendo mais atraentes.
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Os cientistas acreditam que o pequeno parasita altera subtilmente o comportamento dos hospedeiros - possivelmente através dos efeitos das suas hormonas chave - de modo a aumentar a probabilidade de ser subsequentemente transmitido a outras pessoas.
Por outras palavras, ter mais parceiros sexuais aumentará as chances do vírus se propagar.
No decorrer do estudo, os investigadores analisaram dados de 213 humanos adultos, sendo que os infetados eram um terço mais atraentes. Além disso, estes também eram pelo menos um quinto mais saudáveis do que os não-infetados.
Mais ainda, os cientistas constataram que as mulheres com o vírus pesavam 10% menos.
Embora ainda não esteja totalmente claro de que forma o fenómeno afeta os humanos, os especialistas sugerem que possivelmente a infeção interfere com os genes que controlam a produção das 'hormonas da felicidade', nomeadamente da serotonina e dopamina.
Podendo igualmente impactar no grau de atratividade, aumentando os níveis de testosterona nos homens, e reduzindo-os nas mulheres. Outra teoria remete para a possibilidade dos indivíduos infetados queimarem mais calorias.
Javier Borráz-León, investigador e líder da pesquisa, da Universidade de Turku, na Finlândia, disse: "o parasita pode produzir alterações na aparência e no comportamento do hospedeiro humano, quer como subproduto da infeção, quer como resultado da manipulação do parasita para aumentar a sua propagação em novos hospedeiros".
Os resultados foram publicados na revista Peerj.
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