Um grupo de investigadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, descobriu que o consumo diário de arando pode retardar o desenvolvimento de demência, melhorar a memória e diminuir os níveis de colesterol.
O estudo, publicado na revista científica Frontiers in Nutrition, envolveu cerca de 60 pessoas entre os 50 e 80 anos, metade das quais foram desafiadas consumir diariamente uma versão em pó da fruta — aproximadamente 4,5 gramas — durante duas semanas. Segundo os investigadores, os exames demonstraram que os indivíduos tinham melhor circulação sanguínea no cérebro, foram mais eficientes em testes de memória e apresentaram 9% menos mau colesterol (LDL) no sangue em comparação ao grupo de controlo.
Os cientistas explicam que o colesterol pode endurecer as artérias, formando placas e reduzindo o fluxo de sangue para o cérebro. "Isso pode, em parte, contribuir para piorar a cognição e a oxigenação do órgão", escrevem.
Recorde-se demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência.
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.
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