Homens vs mulheres: Quem está em maior risco de Covid longa?

Foi isso que um novo estudo, feito a partir de dados de aproximadamente 1,4 milhão de doentes, foi tentar perceber.

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Notícias ao Minuto
23/06/2022 08:47 ‧ 23/06/2022 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Coronavírus

A probabilidade de desenvolver Covid de longa duração é superior para as mulheres, conclui um estudo da  farmacêutica norte-americana Johnson & Johnson (J&J), publicado na revista científica Current Medical Research and Opinion, 

Os investigadores  da  J&J fizeram uma revisão de vários trabalhos científicos, publicados entre dezembro de 2019 e agosto de 2020 sobre a Covid-19 e entre janeiro de 2020 a junho de 2021 sobre Covid longa. Foram analisados dados de aproximadamente 1,4 milhão de doentes.

Segundo o estudo, os sintomas  são diferentes entre os sexos. Enquanto as mulheres sofrem de problemas no ouvido, nariz e garganta, bem como distúrbios de humor, neurológicos, cutâneos, gastrointestinais e reumatológicos e fadiga, os homens são mais propensos a apresentar diabetes e complicações renais.

Os autores do estudo acreditam que isto se deve às diferenças na função do sistema imunitário. "As mulheres têm respostas imunes inatas e adaptativas mais rápidas e robustas, que podem protegê-las da infeção inicial e de sintomas graves. No entanto, essa mesma diferença pode torná-las mais vulneráveis ​​a doenças autoimunes prolongadas", explicam no artigo.

Recorde-se que a chamada Covid longa acontece quando os sintomas da doença se prolongam no tempo. A fadiga, falta de ar, tosse, dores musculares ou perda de olfato e paladar prolongados são alguns dos sintomas mais comuns.

O que fazer se apresentar sintomas de Covid-19:

Mantenha a calma e evite deslocar-se aos hospitais. Fique em casa e ligue para o SNS 24 (808 24 24 24). Escolha a opção 1 (para outros sintomas deve escolher a opção 2) ou 112 se for emergência médica. Siga todas as orientações dadas e evite estar próximo de pessoas, mantendo uma distância de, pelo menos, dois metros.

Leia Também: Covid. Sintomas neurológicos persistem em 67% dos doentes após tratamento

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