Cancro da mama. Medicamento mostra mais eficácia do que a quimioterapia

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Notícias ao Minuto
16/08/2022 16:32 ‧ 16/08/2022 por Notícias ao Minuto

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Doenças oncológicas

O laboratório farmacêutico anglo-sueco Astrazeneca anunciou esta segunda-feira, 15 de agosto, que o fármaco Enhertu aumentou o tempo de sobrevida de pessoas com cancro da mama e reduziu a progressão da doença em estadio avançado. Mas a descoberta mais surpreendente foi a de que o medicamento demonstrou mostra mais eficácia do que a quimioterapia.

O estudo contou com a participação de 600 doentes. Os cientistas compararam os efeitos do fármaco, desenvolvido pelo laboratório japonês Daiichi Sankyo, com os do tratamento padrão realizado em pessoas com cancro da mama metastático HER2-positivo, que representa 20% dos casos da doença e é conhecido por ser mais agressivo.

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Os investigadores concluíram que o medicamento atingiu o principal objetivo e melhorou o estado clínico dos doentes, além de ter aumentado a sobrevida, ou seja, a doença deixou de progredir e os voluntários voltaram a ter qualidade de vida. 

O cancro da mama é um tumor maligno que se inicia nas células da mama e que atinge maioritariamente as mulheres. Surge, habitualmente, após a menopausa, mas pode ocorrer em idades mais jovens, embora seja menos frequente. A partir de uma determinada idade, que deve estar entre os 40 e os 50 anos, as mulheres devem fazer uma mamografia anual ou em cada dois anos. 

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Dados da Liga Portuguesa Contra o Cancro mostram que, em Portugal, são detetados todos os anos cerca de sete mil novos casos de cancro da mama e 1800 mulheres não resistem. Cerca de 1% de todos os tumores na mama atingem o homem.

Perda de peso inexplicável, cansaço, sangramento ou hemorragias anormais, nódulos, alteração na pele, retração dos mamilos, dor na mama, mudanças no tamanho das mamas e secreções no mamilo são alguns dos sintomas da doença. Já a genética, obesidade, consumo de tabaco e de álcool, vida sedentária e idade são conhecidos fatores de risco

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