A associação British Liver Trust alerta que comichão persistente é um dos sinais "precoces" de cirrose hepática, também chamada de doença hepática alcoólica, que conduz à destruição do fígado, escreve o Daily Express.
Esta doença caracteriza-se pela morte das células do fígado, aparecimento de cicatrizes e alteração da sua estrutura. O órgão fica com uma consistência dura e cheio de nódulos, que afetam as suas múltiplas funções, nomeadamente defender o organismo contra infeções e eliminar toxinas provenientes do aparelho digestivo, por exemplo.
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Além de comichão, a fadiga, perda de energia, de apetite e de peso, náuseas, dores abdominais e pequenos derrames na pele em forma de 'aranha', hemorragias e formação de nódoas negras são outros sinais a que deve estar atento. Ainda que, numa fase inicial, não existam sintomas associados à cirrose.
Na "fase de descompensação", a cirrose hepática pode, segundo a rede de saúde CUF, causar :
Icterícia (olhos e pele amarelados);
Presença de ascite (barriga de água);
Inchaço das pernas;
Hemorragias digestivas sob a forma de vómitos ou fezes com sangue, mais frequentemente provocadas pela rotura de veias dilatadas no esófago (varizes esofágicas);
Fezes descoradas;
Alterações mentais que podem levar a confusão, agressividade e mesmo coma (encefalopatia hepática);
Desenvolvimento de infeções graves;
Alterações hormonais com disfunção erétil e aumento das glândulas mamárias no homem;
Cancro do fígado (carcinoma hepatocelular ou hepatoma).
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