Chama-se Princípio a primeira coleção da Banga Swimwear, uma nova marca portuguesa que aposta em modelitos básicos e combináveis entre si, daqueles que duram uma vida. Além de estar associada à defesa do meio ambiente, quer também ser conhecida pela sua exclusividade. A ideia é por fim àquele momento constrangedor em que encontramos alguém com um biquíni igual ao nosso na praia ou na piscina.
"A nossa coleção e toda a marca tem o conceito de 'slow fashion', o que significa que não procuramos massificar a nossa produção. Pelo contrário, pretendemos ter peças únicas, que façam com que as pessoas que as compram se sintam especiais", resume Sofia Gonçalves Pereira, a mente por detrás da ideia, ao Lifestyle ao Minuto.
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Mas, afinal, o que leva uma piloto de linha aérea a criar a sua própria marca? A veia criativa da jovem de 29 anos, fascinada por moda e tendências, remonta aos tempos em que a mãe lançou uma marca de biquínis. "Fez-me perceber o quanto gostava de swiwmear", conta. Mas apesar da paixão ter estado sempre lá, os estudos sobrepuseram-se.
Agora, com a ideia mais amadurecida, a empreendedora resolveu levar mais a sério este seu lado e deitou as mãos à obra para concretizar um sonho. O resultado está à vista. As peças são inspiradas pelos quatro cantos do mundo e "mercados bem desenvolvidos no segmento de moda de praia, como o Brasil, Indonésia, Itália, e Espanha".
Sofia batizou a marca de Banga em homenagem às viagens que faz. Em Angola, a palavra significa 'pinta'. Nas Filipinas, é uma dança em que as mulheres kalunga equilibram potes de barro na cabeça enquanto vão recolher água para regar plantações de arroz. "É uma dança ancestral, que nos inspirou a ser uma marca única, sustentável e com pinta", diz.
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Os biquínis estão disponíveis em várias cores e feitios para que a cliente possa fazer a combinação que desejar. Há também fatos de banho e calções para homem. E no futuro, revela, "queremos continuar a nossa missão de criar poucas peças e iremos introduzir padrões diferentes".
A matéria-prima das peças é o econyl, uma lycra 100% reciclada e regenerada a partir de redes de pescas e plásticos industriais. "Não utilizamos plástico em nenhuma parte da nossa produção, nem na cadeia de distribuição." Tudo é escolhido a dedo. "Usamos sacos de pano e caixas de cartão nas encomendas e as nossas etiquetas são de cartão reciclado."
Para já, a marca pode ser encontrada na loja online e Instagram. Os preços das peças variam entre os 55 e os 85 euros.
Percorra a fotogaleria acima para conhecer algumas das peças da marca.
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