Para muitos especialistas, o DIU é uma das melhores escolhas, quando se fala em métodos contracetivos femininos. Geralmente, têm poucos efeitos secundários e são eficazes, por isso, não é de estranhar que sejam muito procurados, hoje em dia.
No entanto, antes de fazer uma escolha é importante estar informada e para ajudar, a especialista em educação sexual, Gigi Engle, falou com a revista Teen Vogue e esclareceu todas as dúvidas.
A especialista começa por falar de como é inserido este dispositivo, confessando que não é uma experiência muito agradável, no entanto, é bastante rápido. O processo começa, para as mulheres que ainda não tiveram filhos, com o médico a dilatar o colo do útero, manualmente, inserindo, em seguido, o DIU. Segundo a especialista é uma dor semelhante a uma cãibra intensa que se tem durante a menstruação. É possível fazer este procedimento com anestesia local, tudo depende de onde o faz e com quem.
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Depois de ser inserido o dispositivo, é possível que se continue a sentir algumas cãibras, até uma hora após o procedimento, acrescentou a ginecologista Rebecca Brightman. Além disto, algumas mulheres podem perder uma pequena quantidade de sangue, no primeiro mês ou dois.
O DIU tem duas pequenas cortas, penduradas na parte inferior, que servem como um meio para ajudar a removê-lo quando o quiser fazer. Alguns médicos aconselham, segundo Gigi Engle, a lavar as mãos com sabonete antibacteriano e inserir dois dedos, na vagina, para garantir que os fios estão lá.
Não é uma prática muito recomendada por Rebecca Brightman, já que pode provocar muito ansiedade, especialmente, entre mulheres que não conseguem sentir estes fios. No entanto, o mais provável é que eles estejam lá, e sejam simplesmente, mais difíceis de encontrar.
O essencial é mesmo ter calma e saber que, apenas precisa de ir ao médico, se as dores, após o procedimento, forem muito intensas e persistentes e se estiver a sangrar, mais do que se estivesse com a menstruação.
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