Quimioterapia está muito associada a efeitos secundários como anemia, fadiga e alopecia (queda de cabelo) - e este último afeta, muitas vezes, a saúde mental e a autoestima.
Citando um estudo, a Patient afirma que 47% das mulheres com cancro "consideram a perda de cabelo o aspeto mais traumático da quimioterapia".
Aliás, 8% até recusaria o tratamento, com medo deste efeito secundário, efeito colateral, explica a plataforma especializada em saúde.
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Além disto, é importante realçar que a quimioterapia também causa este efeito no pelo, ou seja, enfraquece ou causar a queda de pestanas, sobrancelhas, barba e não só. A intensidade deste problema está relacionada como a dosagem, tipo de medicamento administrado e a forma como o corpo reage à quimioterapia.
Julie Van Onselen, dermatologista, explica este efeito secundário, dizendo que a quimioterapia divide as células cancerígenas para as destruir. "O folículo piloso tem células que se dividem rapidamente para o ciclo de crescimento do cabelo e, como consequência, tornam-se alvo da quimioterapia", acrescenta.
Dicas para cuidar do cabelo durante os tratamentos de quimioterapia:
- Evite usar calor no cabelo e traumas químicos;
- Sempre que usar o secador faça-o numa divisão fresca da casa;
- Lave o cabelo apenas duas vezes por semana;
- Use champôs suaves e não esfregue o couro cabeludo com muita força e com as unhas;
- Tente dormir com uma fronha de cetim, na almofada, para evitar que o cabelo fique preso e seja puxado, durante a noite;
- Compre uma escova suave.
Ao fazer estes tratamentos, muitos escolhem cortar ou rapar cabelo. Algo que, no geral, ajuda a disfarçar o problema. Assim, também é possível usar perucas ou lenços, na cabeça. Segundo a plataforma, se rapar o cabelo, é essencial que hidrate a cabeça, regularmente, que use um creme com SPF e um chapéu, quando souber que vai estar ao sol.
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