Segundo uma equipa de investigadores do Hospital Cedars-Sinai, em Los Angeles, nos Estados Unidos, as mulheres que adotam a dieta mediterrânica tiveram um risco menor, em 28%, de desenvolver pré-eclampsia.
Trata-se de uma condição que afeta uma em cada 14 mulheres grávidas e "ocorre quando a pressão arterial de uma mulher atinge níveis perigosamente altos durante a gravidez e ela sofre danos renais e hepáticos", explica o jornal DailyMail.
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Para o estudo, publicado na revista científica JAMA Network Open, foram analisadas quase oito mil mulheres. Todas as participantes que estavam grávidas, com o seu primeiro filho, foram convidadas a preencher um questionário de frequência alimentar durante o primeiro trimestre, diz o jornal, citando o estudo.
"Também analisamos os componentes individuais da dieta mediterrânea e descobrimos que uma maior ingestão de vegetais, legumes e peixes estava relacionada a um menor risco associado de um resultado adverso na gravidez", diz Natalie Bello, diretor da investigação sobre hipertensão no Cedars-Sinai.
Além disso, os resultados mostraram que uma alta pontuação na dieta mediterrânea estava, no geral, associada a um risco menor em 21% de consequências graves. Especificamente, foi relatado um risco 28% menor de pré-eclampsia e um risco 37% menor de diabetes gestacional.
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