De acordo com um novo estudo, feito nos Estados Unidos, e publicado na JAMA Network Open, revista científica, viver em áreas com parques, jardins e rios ajuda a retardar a progressão de doenças neurológicas, nomeadamente, Alzheimer e Parkinson.
É uma conclusão que tem como base mais de uma década e meia de informações relativas a quase 62 milhões de americanos, com 65 anos ou mais, explica o jornal U.S. News & World Report, citando o estudo.
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"Investigações anteriores mostraram que ambientes naturais - como florestas, parques e rios - podem ajudar a reduzir o stresse e restaurar a atenção", diz Jochem Klompmaker, um dos autores do novo estudo. Com o objetivo de entender melhor este fenómeno, os investigadores analisaram internamentos hospitalares, relacionados com Alzheimer e demência, e com Parkinson.
Assim, chegaram à conclusão que, entre aqueles que viviam em áreas com mais vegetação, o risco de hospitalização era significativamente mais baixo, no geral.
Os resultados foram, mais positivos em relação ao Parkinson, já que por todas as medidas estudadas, viver num ambiente mais verde resultou num risco de hospitalização menor.
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