Tal como os humanos, também os cães estão expostos a vírus, todos os dias. Recentemente, têm sido relatados muitos casos de gripe canina, nos Estados Unidos, diz a veterinária Rebecca Greenstein, ao Huffpost, agregador de blogues. Por isso, convém estar familiarizado com a situação, caso chegue ao território nacional.
É uma infeção respiratória, muito contagiosa, que se espalha através de gotículas respiratórias, expelida pelos cães quando tossem, ladram e espirram. Além disso, também se transmite através de superfícies, como taças de água e comida. Os cães também a conseguem espalhar ao esfregar os narizes uns com os outros.
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Segundo a especialista, como a gripe canina é considerada uma doença emergente e os cães ainda não têm muita imunidade, a maioria dos cães expostos será infetada, acrescenta. Alguns ficam assintomáticos, no entanto, cerca de 80% manifesta sintomas semelhantes aos da gripe, nomeadamente, tosse, espirro, secreção nasal, olhos lacrimejantes, febre e mal-estar.
Geralmente, é algo leve, mas alguns cães, muito poucos, desenvolvem pneumonia, tosse intensa, fadiga intensa, dores de estômago ou dificuldade em respirar. Menos de 10% dos cães que contraem a gripe morrem.
Tal como nos humanos, os animais mais em risco são os jovens, idosos, grávidas, assim como aqueles com condições de saúde que enfraquecem o sistema imunitário.
A veterinária afirma que os sintomas se manifestam entre dois a quatro dias após a exposição ao vírus. Altura em que, mesmo estando bem, transmitem a outros cães. Não existem provas que o vírus é transmissível entre cães e humanos.
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