Um grupo de cientistas da Linköping University, na Suécia, está a desenvolver um novo tratamento experimental para tratar a doença de Alzheimer. O estudo foi publicado na revista Science. O tratamento é feito através de um gel injetável no cérebro. Por enquanto, ainda estão a ser feitos testes em animais.
"Os resultados abrem caminho para uma forma completamente nova de pensar a biologia e eletrónica", refere Hanne Biesman, uma das investigadoras responsáveis. "Ainda temos muitos problemas para resolver, mas este estudo é um bom ponto de partida para pesquisas futuras."
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Este gel é diferente dos dispositivos eletrónicos que já foram testados e muitas vezes acabam por ser rejeitados pelo organismo. O gel é capaz de conduzir eletricidade nas células.
Os ensaios já foram feitos em peixes. A próxima fase passa por o usar em animais roedores. Os investigadores revelam que este gel é muito menos invasivo do que outro tipo de dispositivos. Este gel poderá ser ainda usado no tratamento de doenças da coluna.
“A bioeletrónica é realmente uma solução alternativa para tentar tratar esse tipo de condições”, disse e Xenofon Strakosas, outro dos autores do estudo.
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