O que se conhece do Clube VII vai mudar. Vinte e cinco anos depois, o 'health club' está mais moderno do que nunca. Depois de, em 2022, ter trocado de donos, o clube desportivo do Parque Eduardo VII, no centro de Lisboa, foi alvo de um investimento de oito milhões até 2025 para renovar a oferta. Esta remodelação, que irá decorrer até ao início de junho, antecede "o futuro que já está a ser projetado", conta Bruno Nunes, administrador executivo do Clube VII, ao Lifestyle ao Minuto.
O projeto das obras de remodelação dos espaços está entregue ao gabinete de arquitetura de Miguel Saraiva e antecipam-se "grandes mudanças". "Acreditamos e sabemos que conseguimos tornar a aquisição de hábitos de vida saudável em algo extremamente estimulante, divertido, com segurança, profissionalismo e muita elegância", afirma o responsável, acrescentando que, só em 2023, estão já agendados um total de 38 eventos sociais e desportivos para membros, famílias e parceiros.
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Fruto das obras de remodelação que arrancaram em fevereiro, o restaurante do clube tem uma nova decoração e está mais focado numa alimentação saudável. A receção e zona lounge serão igualmente alvo de um 'refresh'.
Bruno Nunes, administrador executivo do Clube VII© Bruno Nunes
Nos 10 mil metros quadrados do Clube VII encontra salas e quatro estúdios para aulas de grupo (do tango ao ioga, há mais de 140 opções), seis courts de ténis (equipados com paneis fotovoltaicos), sete campos de padel, uma box de cross fit, uma sala de cycling e uma piscina interior de 25 metros. No ginásio estão sempre dois instrutores.
Todos os sócios podem contar com uma reavaliação do plano de treino mais uma sessão de treino acompanhado de dois em dois meses, sem custos adicionais. Na mensalidade de 110 euros estão também incluídas consultas nutricionais por ano.
O clube conta ainda com outros planos. Há um específico para jovens (entre os 16 e 26 anos), por 81 euros, e planos familiares e acordos com empresas, disponíveis por 93,50 euros.
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Por ser muito direcionado para famílias, o Clube VII disponibiliza o Clubinho, um espaço de ocupação de tempos livres. Inclui babysitting para crianças a partir dos três meses de idade, bem como um serviço com monitores. Enquanto isso, os pais podem desfrutar do spa, com a marca Comfort Zone. O serviço, que não está incluído na mensalidade, disponibiliza massagens de relaxamento e de drenagem linfática, por exemplo.
E quem não é sócio? O administrador executivo do Clube VII faz questão de evidenciar que o espaço está aberto à comunidade. "Os não sócios podem, naturalmente, conhecer o clube e perceber os variados serviços que são prestados. Depois, podem ser convidados pelos nossos sócios para utilizar os campos de ténis com um valor diferenciado e, com um valor único, experimentar o clube pontualmente", explica Bruno Nunes. A reserva dos campos de padel está disponível para agendamento.
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Quanto ao futuro, levanta um pouco o pano. "A sustentabilidade foi sempre uma preocupação. Mas, para nós, não se promove, aplica-se. Como tal, no projeto futuro vamos criar algo inédito no setor, cobrindo quatro campos de ténis e seis campos de padel com painéis fotovoltaicos".
Para já, "estamos num projeto de enormes dimensões na automatização de todos os processos administrativos do clube para conseguirmos eliminar o papel a 100%", conta, acrescentando que, "adicionalmente, desde o momento da aquisição do clube, elaborámos uma análise e correção exaustiva das práticas excedentárias em todas as áreas operacionais do clube: desde a escolha ou alteração correta das cabeças de duche, mecanismos (gamification) para bater o recorde de consumo de água, temporizador nos duches, afinação e torneiras de célula nos lavatórios ou até um lava-pés com medidor de altura média da água". "O novo projeto será construído de raiz para ser um exemplo e um conceito de sustentabilidade para a mente, para o corpo e para o mundo."
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