Um estudo da Washington University School of Medicine, nos Estados Unidos, publicado na revista Cancer Discovery este mês de março, mostrou um novo tratamento promissor contra o cancro da mama. A investigação foi feita em pequenos ratos e conseguiu eliminar células tumorais em fases mais avançadas da doença.
A nova terapia combina dois métodos de tratamento e foi testada em animais com cancro da mama metastático, um estágio em que as células cancerígenas já se encontram espalhadas por outros órgãos do corpo.
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Por norma, este tipo de cancro é mais difícil de tratar e as terapias usadas apenas conseguem retardar a progressão da doença. Segundo o 'website' Health News, que cita um comunicado da Washington University School of Medicine, o tratamento promissor começa pelo bloqueio da molécula p38MAPK.
Numa segunda fase foi usada uma imunoterapia designada por OX40, que ativa as células, ou linfócitos, T, que estão presentes no sistema imunitário e respondem a vírus.
Os animais que receberam os dois tratamentos viram-se livres do cancro e estavam vivos ao fim de 80 dias. Já os que receberam apenas metade do tratamento viveram 60 dias.
"O estudo sugere que podemos usar estes dois tratamentos para direcionar essas metástases ósseas de uma maneira que se elimine o tumor, que se evite o regresso do cancro e também que a perda óssea durante este processo não aconteça", revela Sheila A. Stewart, uma das responsáveis pelo estudo.
O 'website' Health News explica que os cientistas pretendem numa próxima fase desenvolver ensaios clínicos em humanos através desta terapia.
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