A frequência com que evacuamos depende de muitos fatores, como a dieta, medicação, flutuação hormonal, exercício físico e stress. Porém, como é costume nestas coisas, as opiniões dividem-se. Na verdade, não existe uma resposta certa. No entanto, deve estar atento a algumas mudanças, principalmente na cor, consistência das fezes e odor, sobretudo quando acompanhadas de outros sintomas como perda de peso ou dores abdominais.
Hana Patel, uma médica especialista em saúde feminina, explica ao jornal Metro que o ato da defecação é variável de pessoa para pessoa. Como tal, mais do que a frequência, devemos estar atentos a alterações dos hábitos intestinais
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Patel sublinha que defecar não deve ser doloroso. Isso pode ser sinal de movimentos intestinais pouco saudáveis. Por outro lado, "se as suas fezes são de uma cor diferente da normal (castanho) ou apresentam sangue, deve falar com o seu médico de família, pois isso pode significar que está a sofrer de um problema por diagnosticar", como síndrome do intestino irritável, doença inflamatória intestinal, doenças sistémicas, como alterações da função da tiroide, alterações do cálcio ou a diabetes, bem como tumores do tubo digestivo.
Conforme explica um artigo do portal Lusíadas, são consideradas ideais as fezes do tipo 3 (em forma de salsicha, com fissuras à superfície), 4 (em forma de salsicha ou cobra, mais finas, suaves e macias) e 5 (fezes fragmentadas, mas em pedaços com contornos bem definidos, e macias).
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