Hoje em dia já (quase) ninguém vive sem o telemóvel. Somos tão dependentes que não o largamos em nenhuma ocasião. Aliás, muitas vezes, até na sanita faz companhia. É, no entanto, algo que tem muitas desvantagens para a saúde mental, claro, mas também física.
Recentemente, no Huffpost, agregador de blogue, Primrose Freestone, professora de Microbiologia Clínica na Universidade de Leicester, no Reino Unido, incentiva a apostar mais na higiene do telemóvel.
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É que, no geral, todos lavam as mãos várias vezes ao dia, no entanto, só limpam o telemóvel de vez em quando, algo que não deve mesmo acontecer.
Além disso, segundo o especialista, também é importante ter em consideração as superfícies onde deixa o telemóvel, mas também quem o manuseia, especialmente crianças.
O especialista lembra algo que muitos já ouviram, e leram, com toda a certeza. O quê? Inúmeros estudos sugerem que os telemóveis podem estar contaminados com bactérias muito nocivas.
Entre os exemplos mencionados encontra E-Coli; Staphylococcus, uma infeção de pele; actinobactérias, que podem causar tuberculose; citrobacter, que pode levar a infeções do trato urinário; e enterococcus, que pode causar meningite.
Além de tudo isto, no geral, os vírus encontrados nos telemóveis costumam ser resistentes a antibióticos, ou seja, são mais difíceis de tratar com medicamentos convencionais.
Para terminar, a especialista dá alguns conselhos de higiene, como guardar sempre o telemóvel no bolso ou na mala, se estiver fora de casa, assim como usar sempre toalhitas e sprays feitas à base de álcool.
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