Estima-se que existam cerca de 2,5 milhões de pessoas diagnosticadas com esclerose múltipla (EM) em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. A atriz norte-americana Selma Blair, por exemplo, é afetada pela EM há alguns anos.
Esta doença crónica incapacitante é uma reação do sistema imunitário que, por razões desconhecidas, ataca o próprio organismo, destruindo a mielina, uma camada de gordura que reveste as fibras nervosas.
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Segundo Cátia Carmona, neurologista do Hospital de Cascais, a EM afeta mais os caucasianos. "Os estudos demonstram que a incidência de esclerose múltipla aumenta com a latitude e nesses países o número de caucasianos é maior", explica a especialista, citada no blogue do grupo Lusíadas.
Porém, os cientistas não determinaram, até agora, as causas que justifiquem este facto e também por que motivo a doença, apesar de menos frequente, a doença assume maior gravidade no caso de doentes não-caucasianos.
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