Juízes e provadores da Europa, Ásia e América começaram esta terça-feira a 'procura', num concurso de degustação, pelos melhores cafés do Panamá, país que produz a famosa geisha, a variedade mais cara do mundo.
Leia Também: Nunca, jamais, em tempo algum! Nem pense em guardar isto no frigorífico
A XXVII Degustação Internacional do Melhor do Panamá (BOP) reúne juízes e provadores da Austrália, China, Japão, Taiwan, Coreia do Sul, Bulgária, Estados Unidos, Hong Kong, Grécia, Indonésia, Kuwait, França, Dubai e Tailândia, que vão escolher, entre 72 lotes, os melhores grãos entre as categorias de geisha lavada, geisha natural e variedades.
Os lotes vencedores participarão, em 2 de agosto, no leilão 'online' BOP, no qual em 2021 foi alcançado o preço mais alto já pago por uma libra de café - 2393 euros - pela variedade geisha em processo natural, do lote Nuguo Fermentado do Café Gallardo, adquirida pela japonesa Saza Coffee Holding.
Leia Também: Já dizia o ditado... O 'segredo' para melhorar a memória está nesta fruta
O japonês Suzuki Taroh, da Saza Coffee Holding, está mais uma vez no Panamá a participar na degustação internacional e para se apaixonar por mais um lote de café do Panamá, referiu o empresário em comunicado. "Voltei ao Panamá para me apaixonar por mais um lote de café, porque o café panamenho é de alta qualidade, tem características maravilhosas, mais corpo e sabor rico em todas as suas variedades. São cafés muito gostosos, com chávenas muito limpas, muito de doçura e muito de aroma", destacou.
Os jurados avaliam em cada copo de café atributos como acidez, corpo, sabor e equilíbrio de cada lote. A indústria do café do Panamá é marginal, mas o país especializou-se na produção de cafés especiais como o geisha, que é comercializado a preços recordes, principalmente para a Ásia e Europa.
Leia Também: Sabe tudo sobre café? Olhe que não