"Contendo o café cafeína, uma substância estimulante que atua sobre o sistema nervoso central, o consumo moderado está relacionado com alguns benefícios para o organismo", começa por explicar um artigo da Deco - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumir.
Diminuição do cansaço e da sensação de fadiga, melhoria da capacidade de concentração e do estado de alerta são alguns deles. Todavia, a Deco ressalva que, "apesar de estes efeitos serem comummente relacionados com a cafeína, ainda não existem alegações de saúde autorizadas pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA, do nome em inglês European Food Safety Authority) para esta substância".
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Por outro lado, "aquilo que parece estar cientificamente comprovado é que a cafeína causa adição". Ou seja, "quem consome muito café sente falta desta substância". "Estas pessoas sentem que a cafeína melhora o seu rendimento ou o ânimo, mas o que acontece é que o organismo regressa à normalidade depois de um período de abstinência."
Ainda que a sensibilidade à cafeína possa variar muito de pessoa para pessoa, considera-se que "a ingestão diária de dois ou três cafés não tem efeitos negativos". Deve ter também em conta que a cafeína não provém somente do café.
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Segundo a EFSA, eis algumas doses de referência consideradas seguras:
- Até 400 mg (seis mg por quilo de peso corporal) de cafeína ao longo do dia para um adulto saudável;
- Até 200 mg (três mg por quilo de peso corporal) ao longo do dia para mulheres grávidas e a amamentar;
- O consumo de cafeína é desaconselhado para crianças e adolescentes.
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