Reduzir o risco de demência em 50% poderá ser possível com o uso de um aparelho auditivo. A conclusão é de um estudo publicado na revista The Lancet. Referem que fará mais efeito se o aparelho for usado logo nos primeiros sinais de perda auditiva.
A investigação contou com pessoas entre os 70 e os 84 anos que notavam falhas de audição, mas nada relacionado com o declínio cognitivo. Um grupo recebeu um aparelho auditivo.
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Apesar de não terem sido encontradas diferenças em relação ao declínio cognitivo nos dois grupos ao longo de três anos, uma análise mais profunda mostrou que houve um efeito positivo para quem os usou.
Parte do grupo que já apresentava fatores de risco apresentou piores resultados nos testes cognitivos do que os que não usaram aparelho. O estudo tentou assim mostrar também a relação entre a perda de audição e a demência.
Os investigadores revelaram que parte do cérebro começa a ficar mais pequena quando não recebe informações pela audição e também que é precisa muita capacidade cerebral para entender o que as outras pessoas dizem quando não está a ouvir em condições.
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