Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS), anunciou que tem sete variantes classificadas como sob vigilância e três como variantes de interesse, incluindo a EG.5. Também conhecida como Éris, a subvariante da Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, causa alguns sintomas já conhecidos como dores de garganta, corrimento nasal, nariz entupido, espirros, tosse seca e dores de cabeça.
Existem, no entanto, outros sintomas que merecem atenção, segundo a New Scientist. Quais? São três, nomeadamente, diarreia, erupções cutâneas e irritação ocular.
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Caso não saiba, "a EG.5 está gradualmente a tornar-se a variante dominante em muitos países", diz Brian Willett da Universidade de Glasgow, Reino Unido, substituindo a XBB.1.16, outra subvariante, muito semelhante da Ómicron.
Sim, graças a uma mutação extra da proteína 'spike', a Éris foi considerada mais contagiosa do que as outras variantes, explica. Esta mutação também afeta a forma como os anticorpos neutralizam o vírus, ou seja, a proteção de uma infeção anterior e da vacinação torna-se mais fraca.
Mas calma, nem tudo são más notícias e, na quinta-feira passada, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças explicou que "é pouco provável que os níveis [de infeção] atinjam os picos anteriores observados durante a pandemia de Covid-19".
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[Notícia atualizada às 16h13]