Sente que a sua vida sexual poderia estar melhor? Não sabe o que está a fazer errado? Calma, recentemente, o Huffpost, agregador de blogues, falou com especialistas em sexo e descobriu que existem sete hábitos com um impacto negativo e, claro, muito significativo.
Leia Também: A quantidade de calorias que queima a fazer sexo (varia com a posição)
1- Passar muito tempo a fazer scroll no telemóvel
Sim, "as interações online podem oferecer um certo nível de conforto, mas é crucial reservar tempo para promover relações mais profundas com os parceiros atuais ou para explorar potenciais novas ligações", alerta Kelifern Pomeranz, uma terapeuta sexual e psicóloga clínica.
Além disso, as redes sociais são capazes de fazer "com que a intimidade e a atração pelo parceiro sejam prejudicadas, comparando-o com imagens irrealistas e falsas que veem, o que acaba por fazer com que sintam menos atração e desejo por ele", explica Lawrence Siegel, sexólogo clínica e educador sexual.
2- Passar muito tempo sentado
Além de afetar a saúde física, este hábito tem efeitos negativos no desejo sexual, afirma Lawrence Siegel, "especialmente quando também resulta numa sensação de preguiça ou cansaço". E, claro, um estilo de vida sedentário é capaz de reduzir a resistência sexual, acrescenta Pomeranz.
Goody Howard, sexóloga e educadora sexual, menciona ainda que a falta de atividade física restringe o fluxo sanguíneo para os órgãos genitais, algo fundamental para a excitação sexual.
Por último, vale relembrar que estar sentado durante todo o dia pode aumentar a tensão na zona lombar, nas ancas, nos glúteos e nos músculos do pavimento pélvico, como salientou Luna Matatas, uma educadora sexual. "A tensão no corpo pode ser uma distração para o sexo, pode dificultar as posições desejadas e pode interferir com o orgasmo."
Leia Também: Orgasmo sem sexo? Sexóloga revela duas dicas infalíveis
3- Trabalhar - ou pensar em trabalho - ao longo da noite
Porquê? Enquanto a mente não estiver "aberta ao prazer ou ainda estiver concentrada no dia, pode ser difícil para algumas pessoas entrarem no seu corpo - por muito boa que seja a sensação", alerta Luna Matatas.
"Pensem em mudar de roupa, fazer uma mini festa de dança ou uma sequência de alongamentos lentos, tomar um banho de imersão de 15 minutos com música ou um podcast, diminuir a intensidade da iluminação ou acender velas. Decidam uma hora para parar de falar no trabalho ou desligar os ecrãs, jantem sem ecrãs e ponham a mesa como se estivessem acompanhados, ou façam um ao outro massagens não sexuais de 10 minutos, como no couro cabeludo, nos pés ou nas mãos", aconselha a especialista.
4- Pensar em sexo apenas na hora de ir para a cama
Então, "a nossa imaginação erótica está sempre disponível e desempenha um papel importante no desenvolvimento da excitação ao longo do dia", explica Luna Matatas. "Sentir-se ligado à sua própria sensualidade regularmente faz com que seja mais fácil reacender o seu lado sexual quando surge uma oportunidade de prazer."
Leia Também: Como ter relações sexuais seguras
5- Beber pouca água
Sim, "a hidratação é essencial para a excitação, a função, o orgasmo e o prazer", afirma Goody Howard. Por isso, "a excitação é o fluxo sanguíneo e a circulação é diretamente afetada pela quantidade ativa de água utilizável no corpo".
6- Beber demasiado álcool
"Embora as drogas e o álcool possam diminuir as inibições, criando mais espaço para nos sentirmos aventureiros nos nossos desejos, as drogas e o álcool também podem afetar a nossa capacidade de ter orgasmos", alerta Jesse Kahn, um terapeuta sexual.
7- Tomar determinados medicamentos
Muitas vezes, os medicamentos, incluindo os que são utilizados no tratamento de doenças como a depressão, a ansiedade, a tensão arterial elevada e o cancro, podem diminuir a libido. Caso sejam, realmente, um problema fale com o médico para encontrar uma solução, nunca pare de tomar os medicamentos sem aconselhamento.
Além disso, "os anti-histamínicos, os descongestionantes, os redutores de ácido e até os chamados produtos naturais que afirmam aumentar a libido podem ter um efeito atenuante, especialmente quando tomados a longo prazo", afirmou Siegel.
Leia Também: O leitor perguntou: Porque temos mais vontade de fazer sexo no verão?