Sim, recentemente, duas investigações, encontraram uma ligação entre o consumo de alimentos ultraprocessados com o aumento do risco de doenças cardíacas, incluindo ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.
Então, uma das investigações, feita na China, resulta de uma revisão de 10 estudos, onde foram incluídos mais de 300 mil indivíduos, entre os quais 38 mil relataram eventos de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.
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Com estas informações, encontraram uma associação clara entre os alimentos ultraprocessados e o risco de doenças cardiovasculares. Aliás, mais especificamente, concluíram que um aumento de 10% no consumo destes alimentos, está associado a um aumento de 6% no risco destas condições.
Além disso, observaram que o risco era mais baixo quando o consumo diário destes alimentos correspondia a menos de 15% do total de calorias ingeridas, acrescentam os investigadores, citados no The Independent.
Já a outra investigação, avaliou os dados de saúde de cerca de 100 mil mulheres, com idades entre os 46 e os 55 nos e acompanhadas ao longo de 15 anos. Os investigadores australianos tiveram em conta a ingestão alimentar diária de todas, assim como a incidência de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e/ou hipertensão.
Ao longo dos anos, entre as mulheres de meia-idade, os cientistas observaram que uma maior ingestão de alimentos ultraprocessados estava associada a um maior risco de doenças cardiovasculares e hipertensão.
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