"Por ser fermentanda a partir de chás - pode ser preto, verde ou mate - a kombucha é rica em compostos bioativos, como antioxidantes e anti-inflamatórios, além de vitaminas e minerais. Associados a uma alimentação saudável e redução no consumo de produtos industrializados, são boas opções para regular o trânsito intestinal e reequilibrar a microbiota, o que favorece também o sistema imunológico." Quem o diz é a nutricionista Leticia Gasparetto.
Em declarações ao jornal Metrópoles, afirma que o "ideal é tomá-la bem gelada, para realçar o sabor e ficar mais refrescante". Como é fermentada a partir de chá mate, preto ou verde, a bebida contém cafeína e o consumo exagerado deve ser evitado Gasparetto alerta que "pode afetar pessoas mais sensíveis a este estimulante", causando ou agravando sintomas de ansiedade, stress ou insónia.
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Além disso, isso, pode atingir concentrações superiores a 0,5% de teor alcoólico. "Gestantes; menores de 18 anos; pessoas que tenham hipertensão, doenças hepáticas, cancro, transtornos psiquiátricos; ou que fazem uso contínuo de medicamentos… O consumo, nesses casos, é contraindicado, já que a recomendação para esses grupos é de álcool zero", lembra. Pessoas com distensão abdominal ou que sofrem de síndrome do intestino irritável devem evitar ou consumir kombucha com moderação.
Quanto a grávidas, a nutricionista reforça o recado. "A preparação inadequada da kombucha pode possibilitar a contaminação por bactérias e fungos nocivos à saúde, além de que os chás utilizados para o preparo podem ter potencial efeito abortivo."
Por questões de segurança, a nutricionista recomenda comprar kombucha já feita. Para prepará-la em casa dever garantir que segue "todos os cuidados necessários, seguindo as orientações do local e do tempo de fermentação, assim como as precauções com a higienização do local e dos utensílios", diz.
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