Comuns e, na maioria das vezes, benignos, os pólipos são pequenas protuberâncias que surgem na parede interior dos intestinos, em especial no cólon (intestino grosso) e reto. "Estas lesões são muito frequentes, sobretudo à medida que a idade avança", afirma a rede de saúde CUF, acrescentando que se estima que afetem cerca de 30% da população com mais de 50 anos.
A maior parte dos pólipos são benignos. Contudo, "uma vez que resultam de uma proliferação anormal de células, causada por alterações genéticas, pode acontecer que alguns deles se tornem tumores malignos com o passar do tempo", alerta. Como tal, a deteção precoce e a sua remoção são de extrema importância.
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Acontece que "a maioria dos pólipos intestinais é de pequena dimensão" e não apresenta qualquer sinal ou sintoma, daí que, "num grande número de casos, a sua presença seja apenas detetada durante a realização de um exame de diagnóstico - colonoscopia". "Todavia, quando o tamanho do pólipo começa a ser significativo, há alguns sintomas que podem ocorrer", tais como:
- Sangue nas fezes "(devido a sangramento do pólipo), o qual pode ser detetado pela própria pessoa ou através de uma análise específica para o efeito";
- Alteração dos hábitos intestinais (diarreia ou obstipação);
- Dor ou desconforto abdominal;
- Anemia, "provocada pela perda de sangue nas fezes, manifestando-se sobretudo através de cansaço e palidez".
"Na presença de algum destes sintomas, é importante procurar aconselhamento médico e ser investigada a possibilidade de se tratar de pólipos intestinais", recomenda a CUF.
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