"As plantas também podem constituir um perigo iminente para os cães", afirma a veterinária Ana Mota Ribeiro, num artigo publicado no blogue da Barkyn, onde escreve que "existem algumas plantas de Natal tóxicas" para patudos.
Segundo a responsável, as plantas que deverá manter fora do alcance do seu cão são, por exemplo, a Poinsettia, também chamada de Estrela-de-Natal. A seiva leitosa da planta (substância interna que é uma espécie de látex) pode causar inflamação local, dor e comichão; irritações e dormências em caso de contacto com os olhos; náuseas, vómitos e diarreia se esta for ingerida ou lambida.
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Ainda que o seu nível de toxicidade não seja particularmente preocupante, o visco é outra planta que "pode constituir um problema se for ingerida em grandes quantidades", alerta. "A intoxicação por visco pode levar a sérios problemas de saúde, incluindo alterações cardiovasculares, como a hipotensão."
Quanto ao azevinho, Ana Mota Ribeiro refere que, "mesmo em pequenas doses", esta planta típica da época natalícia pode provocar vómitos, diarreia, salivação excessiva e tremores. "Isto porque é constituída por cafeína e teobromina, substância que também se encontra presente no chocolate", explica. E, acrescenta: "Em grandes quantidades pode afetar de forma muito negativa os cães, trata-se de uma planta muito tóxica".
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Por último, o pinheiro que utilizamos como árvore de Natal também pode ser perigoso. "As agulhas de pinheiro podem causar danos se ingeridas, podendo perfurar os intestinos ou o revestimento do estômago. Os óleos do pinheiro podem também causar irritação das mucosas do seu cão."
Em caso de suspeita de intoxicação, existem alguns passos a seguir. Comece por remover a maior quantidade de planta que conseguir da boca ou do corpo do seu cão. De seguida, tente identificar a planta. Se não conseguir fazê-lo, guarda uma parte dela para mostrar ao veterinário e leve-o com urgência a um especialista.
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