Se uma das suas resoluções para 2024, como boa parte da população, é emagrecer, saiba o leitor que talvez não seja necessário perder tanto peso como julga, como afirma o endocrinologista Nich Fuller, da Universidade de Sydney, na Austrália.
"Somos uma sociedade fixada em números. Portanto, não é surpresa que utilizemos medidas e equações para calcular o nosso peso, mas estabelecer metas de emagrecimento baseadas apenas em quilos é uma falácia e uma visão simplista”, alerta o médico, num artigo publicado no portal The Conversation.
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Para o Nich Fuller, vale mais a pena a perda de cinco a 10% da massa corporal para alguém com excesso de peso ou obesidade. Segundo o especialista, isso já faz uma grande diferença não só na balança como no risco de colesterol elevado, pressão alta, diabetes tipo 2 e dores nas articulações. Para alguém com 80 quilos (kg), representaria uma perda de quatro a oito kg, por exemplo.
O processo de emagrecimento não deve ser "agressivo" nem focado apenas em quilos. Devem existir "períodos de manutenção do peso intercalados com fases de emagrecimento geríveis. Um plano ajuda a fazer com que os hábitos mudem para toda a vida e não sejam revertidos no futuro", conclui.
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