Um novo estudo que será apresentado esta quarta-feira na European Breast Cancer Conference, em Milão, Itália, revela que um medicamento contra o cancro da mama pode salvar ainda mais vidas. Em causa poderá estar a sua utilização precoce, que traz resultados mais eficazes.
Trata-se do pembrolizumab, da marca Keytruda, usado neste momento em formas mais agressivas da doença. Segundo o novo estudo, poderia trazer benefícios quando usado em estágios mais precoces, antes e depois de uma possível cirurgia.
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Segundo o The Guardian, a investigação está a decorrer há oito anos em vários países e abrange mais de 1.200 pacientes. Foram tratados com pembrolizumab e quimioterapia antes e depois da cirurgia.
Cerca de 24,3% dos pacientes não apresentaram células cancerígenas depois do tratamento. "Este estudo interessante mostra que adicionar pembrolizumab à quimioterapia antes e depois da cirurgia pode ser mais eficaz na eliminação de células cancerígenas em mulheres com a doença mais comum", explica Simon Vincent, um dos responsáveis pelo estudo.
“A pesquisa descobriu que o pembrolizumab fez com que mais pacientes não tivessem células cancerígenas detetáveis na mama quando o tratamento terminou, embora sejam necessárias mais pesquisas para ver se isto se traduz em melhores taxas de sobrevivência”, continua.
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