Mudar a sua alimentação e começar a praticar exercício antes dos 40 anos pode aumentar a sua esperança de vida em meia década, de acordo com estudo publicado na revista BMJ Evidence-Based Medicine, que envolveu 353 mil adultos.
Os participantes foram acompanhados por um período de quase 10 anos. Todas as pessoas estavam inscritos na UK Biobank, uma base de dados com informações de mais de meio milhão de cidadãos britânicos).
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As informações dos voluntários foram agrupadas em três categorias de esperança de vida, tendo em conta os dados genéticos: longa (20,1%), intermédia (60,1%) e curta (19,8%). Os dados foram ainda classificados em três categorias de pontuação sobre o estilo de vida, incluindo favorável (23,1%), intermédio (55,6%) e desfavorável (21,3%). Quem apresentavam riscos genéticos considerados altos, como histórico de doença hereditária na família, apresentavam um risco 21% superior de morrer antes dos 75 anos.
Ainda assim, aqueles que seguiam estilos de vida saudáveis conseguiram compensar a herança genética em dois a três casos. Já as pessoas sedentárias e com uma má alimentação tinham 78% de hipóteses de vir a morrer precocemente, mesmo que não apresentassem risco genético elevado.
Segundo os investigadores, os resultados são melhores se as mudanças forem implementadas antes dos 40 anos. "Aos 40 anos, participantes com alto risco genético poderiam prolongar aproximadamente 5,22 anos de esperança de vida com um estilo de vida favorável. Dado que os hábitos comportamentais de estilo de vida são geralmente desenvolvidos antes da meia-idade, é crucial consciencializar pessoas com alto risco genético para que prolonguem a sua expectativa de vida antes desta idade", referem no artigo.
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