Já ouviu falar de síndrome de bexiga hiperativa? "É um conjunto de sintomas que têm origem numa perturbação do armazenamento de urina na bexiga", explica a plataforma 'Na Bexiga Mando Eu', em comunicado. Geralmente, nestas situações, "o músculo da bexiga contrai-se demasiado cedo e não se consegue controlar a saída de urina pela uretra".
"Bexiga hiperativa afeta cerca de 17% dos adultos acima dos 40 anos de idade, no entanto, tem uma maior incidência no sexo feminino, devido a fatores como a gravidez, o parto e a menopausa."
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Tendo isto em conta, a plataforma ofereceu alguns conselhos que podem ajudar a aliviar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida das mulheres. Tome nota!
Conselhos importantes para mulheres que sofrem de bexiga hiperativa:
- Manutenção de um peso saudável. "Excesso de peso pode aumentar a pressão e o stress na zona pélvica, que acaba por ficar mais frágil";
- Fazer uma alimentação equilibrada e ingerir doses adequadas de alimentos ricos em fibra, cálcio e vitamina D de forma a prevenir a obstipação e debilidade da massa óssea, agravando o risco de incontinência urinária. Normalmente "uma alimentação equilibrada para além de auxiliar na manutenção do peso, contribui para o normal funcionamento do intestino, de forma a aliviar a pressão no pavimento pélvico aquando da necessidade de evacuação. Além de que, a ingestão de alimentos ricos em cálcio e vitamina D contribui para manutenção dos ossos e evita que o nosso organismo vá buscar as reservas ao osso, afetando assim a integridade da massa óssea";
- Evitar a ingestão de cafeína, bebidas alcoólicas e alimentos ácidos. "Existem algumas bebidas e alimentos que causam irritabilidade na bexiga e que devem ser evitados, nomeadamente o chá, o café, as bebidas alcoólicas, os refrigerantes, as bebidas à base de citrinos, o tomate e os alimentos à base de tomate, os alimentos condimentados, o chocolate e os adoçantes artificiais. No entanto, a ingestão de água deve ser mantida. A urina concentrada, pode irritar a bexiga e causar obstipação";
- Prática regular de exercício físico e exercícios pélvicos. "Não deve ser evitada, até mesmo por questões de controlo do peso. Mas é indicado que pratique uma modalidade com menos impacto e pouco uso de pesos. Em conjugação devem ser realizados exercícios para fortalecer a zona pélvica. Estes exercícios passam por contrair os músculos da vagina e do ânus e podem ser feitos em qualquer altura, quer esteja a conduzir, a trabalhar ou sentada no sofá. Para tal tem apenas de localizar estes músculos";
- Não fumar e, se for fumadora, deve tentar abandonar este hábito. "Os fumadores têm tendência para tosse crónica, que pode agravar o enfraquecimento pélvico, devido à pressão exercida pelos espasmos musculares provocados pela tosse";
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