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Médica veterinária explica como proteger cães e gatos do calor

Agora que entrámos na época mais quente do ano, é importante redobrar a atenção e adotar cuidados específicos para proteger os animais de companhia dos efeitos provocados pelas altas temperaturas.

Médica veterinária explica como proteger cães e gatos do calor
Notícias ao Minuto

16:37 - 25/06/24 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Animais de estimação

"Os nossos cães e gatos não transpiram como nós, só perdem temperatura corporal através da respiração e pelas almofadas plantares. Com as altas temperaturas, o risco de desidratação é maior e aumenta a probabilidade de sofrer um golpe de calor", alerta Patrícia Cachola, diretora clínica doAniCura Algarve Hospital Veterinário.

Um golpe de calor ou insolação é uma situação que leva ao sobreaquecimento do corpo do animal devido às altas temperaturas ou exposição solar prolongada.  "Os animais braquicéfalos estão mais suscetíveis" a um golpe de calor", aponta a especialista, referindo-se aos buldogues, pugs e gatos persas, por exemplo.

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Em dias de muito calor, os patudos devem ser mantidos em locais frescos e arejados.  Os habituais passeios com os cães devem ser realizados cedo, durante a manhã, ou a partir do início da noite, evitando as horas de maior calor, em que os animais ficam mais suscetíveis a insolações e queimaduras solares. Além disso, em passeios, os cuidadores devem levar consigo um recipiente com água fresca.  

O mesmo vale para as viagens. Aliás, a lei é rigorosa nesta matéria. "Os cães e os gatos devem ser colocados numa transportadora adequada e os cuidadores devem assegurar-se de que o animal não está exposto diretamente ao sol durante o percurso, para evitar insolações", explica a veterinária.

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Em viagens com cães de grande porte, o ideal é colocar uma rede divisória que o separe do espaço reservado ao condutor e manter o ambiente arejado. Em viagens longas, devem efetuar-se pausas a cada duas horas. 

Se falamos de um cão que gosta de acompanhar o cuidador nas idas à praia, este deve assegurar-se de que, em primeiro lugar, elege uma praia em que são permitidos animais de companhia, garantir a hidratação e a alimentação durante o dia de praia e manter húmidas as extremidades, como as patas e o focinho, mas também as virilhas e as axilas. "Nos banhos de mar e/ ou de piscina, os cuidadores devem ter em atenção a ingestão em excesso destas águas por parte dos nossos amigos de quatro patas, que devido ao excesso de sódio e de cloro, respetivamente, podem dar origem a gastroenterites e/ou desidratações graves", avisa Patrícia Cachola.

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No verão aumenta também a incidência de pulgas e carraças. "Estes parasitas podem ser portadores de doenças graves, transmissíveis aoshumanos (zoonoses), principalmente mosquitos e carraças." A prevenção e a atenção redobradas são importantes para salvaguardar quer os animais quer os cuidadores. 

No momento de planear as férias, se o cuidador optar por levar consigo o animal de companhia, além de estar consciente das regras e das necessidades específicas do seu animal, deve assegurar-se de que existe um hospital ou uma clínica veterinária por perto, sabendo que pode dirigir-se até lá em caso de necessidade.  

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