Terminou, no sábado, 27 de junho, a mais recente edição da Semana da Moda de Alta-Costura. Trata-se de um evento onde nem todas as marcas, mesmo que sejam de luxo, conseguem participar, mas as que estão incluídas no calendário têm a oportunidade de mostrar as suas capacidades e criatividade.
Tudo aconteceu em Paris e estiveram em destaque marcas como Schiaparelli, Chanel, Giorgio Armani Privé, Thom Browne, Jean Paul Gautier, Balenciaga e Christian Dior. Quais os destaques?
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Por exemplo, na Chanel, e apesar do recente anúncio da saída da diretora criativa, Virginie Viard, que não esteve presente no desfile, a marca apresentou uma coleção assinada pelo estúdio criativo.
Não faltaram coordenados onde o o 'tweed', um dos tecidos mais associados a esta casa de luxo, esteve em destaque. Detalhes como laços e os bordados apareceram em múltiplos looks. Também desfilaram peças com mais volume e texturas diferentes. Sem esquecer as capas dramáticas ideais para o local onde aconteceu o desfile: o Palais Garnier, a Ópera Nacional de Paris.
Iris Van Herpen, conhecida por unir moda, design, ciência e tecnologia em peças exuberantes, não apresentou um desfile convencional. Decidiu criar uma espécie de museu e apresentou quatro obras que descreveu como "esculturas aéreas", ou seja, as modelos estavam penduradas em molduras para mostrar as criações. Foram usados materiais orgânicos e camadas de tecidos intangíveis em forma de fósseis e corais.
Já na mais recente coleção de 'haute couture' da Giorgio Armani Privé a elegância e as pérolas foram as protagonistas. O icónico designer que dá nome à marca, apresentou propostas que descreveu como "profundamente armanianas". Desfilaram múltiplos vestidos elegantes, coordenados com transparências, decotes profundos, assim como gravatas transformadas em suspensórios. Sem esquecer alguns clássicos de alfaiataria reinterpretados.
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